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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

IMAGENS DO POEMA "PALAVRAS"

IMAGEM ESCOLHIDA - CARLOTA PINTO DO SOUTO

























































terça-feira, 27 de novembro de 2012

SÍNTESE DO PROJETO "INFORMALISMOS E COMPOSIÇÃO"


PROJETO “INFORMALISMOS E COMPOSIÇÃO”

PRIMEIRA FASE
Experimentar e ensaiar expressões livres tirando partido dos materiais indicados.

SEGUNDA FASE
OBJETIVO: CONSTRUIR UM TABULEIRO DE XADREZ


Selecionar das manchas obtidas 64 fragmentos.

32 fragmentos de tonalidade mais escura
           32 fragmentos de tonalidade mais clara
   
METODOLOGIA:
Observar as texturas, as cores e as linhas resultantes das experiências informais.
Selecionar essas manchas e combiná-las com lógica estética/plástica.

Os quadrados têm 4cm de lado.








domingo, 18 de novembro de 2012

AS IDADES DO MAR



















http://www.gulbenkian.pt/

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

PROJETO "POEMA DA SEMANA" (CONTINUAÇÃO)

POEMA #4

Palavras

Palavras tantas vezes perseguidas

palavras tantas vezes violadas

que não sabem cantar ajoelhadas

que não se rendem mesmo feridas.


Palavras tantas vezes proibidas

e no entanto as únicas espadas

que ferem sempre mesmo se quebradas

vencedoras ainda que vencidas.


Palavras por quem eu já fui cativo

na língua de Camões vos querem escravas

palavras com que canto e onde estou vivo.


Mas se tudo levam isto nos resta:

estamos de pé dentro de vós palavras.

Nem outra glória há maior do que esta.

Manuel Alegre

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POEMA #5

Quando as crianças brincam

E eu as oiço brincar,

Qualquer coisa em minha alma

Começa a se alegrar.


E toda aquela infância

Que não tive me vem

Numa onda de alegria

Que não foi de ninguém.


Se quem fui é enigma,

E quem serei visão,

Quem sou ao menos sinta

Isto no coração.

Fernando Pessoa

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POEMA #6

Natal... Na província neva.

Natal... Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.

Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Estou só e sonho saudade.

E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!

Fernando Pessoa

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

TRABALHOS - PERCENTAGEM NA AVALIAÇÃO

INFORMALISMOS E COMPOSIÇÃO - 35%
FORMAS ORGÂNICAS - 35%
CONCEÇÃO (ESBOÇOS) DO SÍMBOLO DO BE - 15%
IMAGEM "POEMA DA SEMANA" - 15%

JACKSON POLLOCK


























Summertime: Number 9, 1948 - TATE GALLERY - Londres

POEMA #2

IMAGEM ESCOLHIDA
Tejo

Aqui e além em Lisboa – quando vamos
Com pressa ou distraídos pelas ruas
Ao virar da esquina de súbito avistamos
Irisado o Tejo:
Então se tornam
Leve o nosso corpo e a alma alada

Sophia de Mello Breyner Andresen


 
























 











PARTICIPANTES: Bernardo, Carolina, Constança, Gaspar, Inês, João, Simão

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

REENQUADRAR É OLHAR DE NOVO SOBRE AS COISAS



PARA REFLETIR SOBRE OS TRABALHOS EFETUADOS

POEMA #1 Despedida
sentei-me ao sol

no alto das escadas de Alcântara
a ver os barcos
o rio
os carros que faziam barulho
lá em baixo

fiquei assim muito tempo
sentada ao sol
deixei o sol aquecer
um corpo que já tremia
por ter ficado sozinho
perplexo sem resistência
por ter ficado sozinho
o corpo já se morria


todas as árvores são
aquelas mesmas árvores que eu vi?
e o céu
é sempre o mesmo céu?
e a terra em que me deito
é sempre a mesma terra
quer eu diga que vivo
ou que morri?

Y.K. Centeno